domingo, 28 de maio de 2023

 

DIA DO PEDAGOGO

 Profª Drª Escrª Silvia de Toledo Silva 

O Projeto de Lei – B  nº 7264 de 2010, do Deputado Federal Carlos Eduardo Torres Gomes, conhecido no meio político, como Eduardo Gomes, que tratava sobre a instituição do “Dia Nacional do Pedagogo”, a ser comemorado no dia 20 de maio de cada ano”, objetivava homenagear esse profissional da educação, que mesmo atuando como professor da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, se diferencia do professor especialista, por ter cursado a Graduação em Pedagogia, curso esse, que se preocupa não só com a formação docente, mas também com a formação geral em educação, possibilitando ao Pedagogo, uma amplitude de funções educacionais.

            Tal projeto, foi apresentado à Câmara dos Deputados Federais, em maio de 2010, solicitando a aprovação do mesmo, alegando por meio de justificativa que a ação educativa, se trata de acontecimento social, “cuja origem está ligada à própria evolução da humanidade”. Já que segundo a mesma justificativa, “A palavra “pedagogia” tem origem na Grécia antiga, fundamentada na relação: adulto-criança. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção educacional fez surgir um saber específico que modernamente conceitua-se como pedagogia”.  Dessa forma, em continuidade, justificou-se que “a interação entre a prática educativa e a sua teorização construiu-se o saber pedagógico”. Assim sendo, “Com esta visão, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo.”

Com essa prerrogativa, o Deputado Eduardo Gomes, solicita a aprovação do referido Projeto às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania, pela aprovação de tal projeto.

            Coube assim, à Comissão de Educação e Cultura, da Câmara dos Deputados Federais, a função de examinar a proposta do Deputado Eduardo Gomes, que após as discussões dessa Comissão, o Relator, Wilson Picler, expõe suas considerações e, com base na definição de Libâneo (2005), a respeito do significado de Pedagogo, que diz: o pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, indireta ou diretamente vinculadas à organização e aos processos de aquisição de saberes e modos de ação, com base em objetivos de formação humana definidos em uma determinada perspectiva”.

             Ainda sob a ótica do mesmo autor, o Relator segue expondo que “o pedagogo pode exercer as funções, nos sistemas macro, intermediário e micro de ensino, (gestores, supervisores, administradores, planejadores de políticas educacionais, ou pesquisadores, entre outras)”, nas unidades escolares, “(professores, gestores, coordenadores pedagógicos, pesquisadores, formadores etc.)”, nas instituições não escolares “(formadores, consultores, técnicos, orientadores que ocupam de atividades pedagógicas em empresas, órgãos públicos, movimentos sociais, meios de comunicação”, podendo atuar ainda: “na produção de vídeos, filmes, brinquedos, nas editoras, na formação profissional etc”.

            Na sequência, relata que, diante da desconsideração a que se refere ao pedagogo, bem como da abrangência de seu trabalho, são muitas as dificuldades em torno do valor de sua atuação, de forma mais clara, no valor de sua remuneração. Assim sendo, acredita que a instituição de um dia nacional, para homenageá-lo, seria uma forma do Poder Público, reconhecer a importância de tais profissionais no contexto social, responsáveis pela qualidade educacional do país. Quanto a data escolhida para tal homenagem, 20 de maio, crê ser procedente, votando pela aprovação da solicitação do Deputado Eduardo Gomes, em novembro de 2010.

            Por sua vez, a referida Comissão de Educação e Cultura, reunida em 08 de dezembro de 2010, diante do Parecer do Relator, Wilson Picler, vota pela aprovação, da citada solicitação.

            A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que tem por objetivo, avaliar o Projeto de Lei 7264-B de 2010, pela ótica da legalidade constitucional, jurisprudência e cidadã, sob a justificativa do autor do referido Projeto e aprovação da Comissão de Educação e Cultura, inicia sua exposição, com o Parecer da Relatora, Deputada Federal Bruna Furlan, relatando que tal Projeto, é procedente em todos os âmbitos analisados, votando pela sua constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, em 20 de junho de 2012.

            Quanto ao Parecer da Citada Comissão, consonantemente à exposição da Relatora, seus membros opinam também pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, frente ao Projeto do Deputado Federal Eduardo Gomes, em 07 de agosto de 2012.

            Após os trâmites legais entre Câmara dos Deputados Federais e Senado, o Projeto de Lei 7226 – B do Deputado Eduardo Gomes, chega ao Senado para análise, em novembro de 2012, para o qual, o Relator Senador Randolfe Rodrigues, expondo a relevância da função do Pedagogo, não só na função dos anos iniciais da educação básica, como professor, mas também na formação dos novos educadores, como presença indispensável na edificação de sistema educacional de excelência, que se constitui justa e louvável a instituição de uma data nacional em sua homenagem. Para tanto, opta pela aprovação da referida solicitação.

            Em julho de 2013, a Comissão de Educação Cultura e Esporte do Senado, diante dos pressupostos do já mencionado Senador, também se dispõem favoravelmente pela aprovação do Projeto de Lei 7226 -B de 2010, de autoria do Deputado Federal Eduardo Gomes, enviando para os trâmites legais, encaminhando à sanção da Presidência da República.

            Em 08 de janeiro de 2015, a Lei 13.083, é sancionada, instituindo em seu artigo 1º, o Dia Nacional do Pedagogo, a ser comemorado no dia 20 de maio de cada ano, a partir dessa data, pela Presidente Dilma Rousseff.

            Cabe aqui salientar que o texto, ora exposto, se refere à compreensão do porquê se tem uma data comemorativa ao Dia do Pedagogo, por isso, a busca da instituição do já mencionado Dia Nacional do Pedagogo.

Referências

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=162C9ABB5D8A64CCF19DE20BFB16B95A.node2?codteor=1018136&filename=Avulso+-PL+7264/2010  (acesso em 19/05/2023).

https://legis.senado.leg.br/comissoes/ (acesso em 20/05/2023).

legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?codcol=47 (acesso em 21/05/2023).

https://www6g.senado.leg.br/busca/?portal=Atividade+Legislativa&q=Parecer+sobre+Projeto+n%C2%BA+7264+de+2010+institui%C3%A7%C3%A3o+do+dia+Nacional+do+pedagogo (acesso em 27/05/2023).

https://www.congressonacional.leg.br/materias/materias-bicamerais/-/ver/pl-7264-2010 (acesso em 28/05/2023).

 

               

 

 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Letramento

 

Por Prof.ª Dr.ª Silvia de Toledo Silva

            Os estudos realizados, acerca do letramento, demonstram que o uso desse termo, ocorre nos anos oitenta, com o propósito de ampliar o significado da palavra alfabetização, sentido este, que vai além do significado de ler (decodificar as letras escritas) e escrever (codificar as letras).

            Segundo Kato (1990), uma pessoa letrada, seria então, a pessoa apta a utilizar a escrita, para suas necessidades individuais, atendendo as exigências de sociedades que privilegiam a escrita, como meio de comunicação. Para essa autora, a norma culta, é resultado do letramento.

            Tfouni (1997), discorre sobre o letramento no contexto social, enfocando as características sociais e históricas da aquisição da escrita, primando por conhecer os acontecimentos de uma sociedade ao adotarem a escrita restrita ou generalizada, objetivando conhecer as práticas psicossociais que substituem as ações letradas nos contextos ágrafos (que não possuem sistemas de escrita). Nesse sentido, a referida autora investiga, não só alfabetizados, mas também os analfabetos, deixando o contexto individual para centralizar-se no social.

            Kleiman (1995), por sua vez, menciona que o uso do vocábulo letramento, nos meios acadêmicos, objetivou dissociar estudos a respeito do impacto social da escrita, dos estudos sobre alfabetização. Em sua visão, os estudos sobre o letramento, percorrem o caminho do desenvolvimento social da escrita, aliado à sua expansão desde século XVI, observando condições de seu uso e efeitos das práticas usuais em grupos não industrializados, como tecnologia comunicacional de lideranças do poder.

            Para Kleiman, são letradas, crianças e adultos que possuem sistemas de oralidade, os quais demonstram afinidades com textos escritos, por conviverem em contexto letrado.  Dessa forma, essa autora compreende que a sociedade é composta por diferentes agências de letramento, sendo elas: a família, a vizinhança, a igreja, a escola, o clube, etc. Entre elas, a agência de letramento mais importante, é a escola, por ser a responsável pelo ensino da leitura e da escrita, instrumentalizando os(as) alunos(as), a fim de usufruírem desse aprendizado para si no convívio social, no qual estão inseridos.

            Conforme explica Soares (1999), a palavra letramento, se origina no conceito inglês, literacy, que significa, letrado, do latim littera, que quer dizer, letra, acrescido do sufixo menta denota então, o resultado de uma ação. Assim, Soares expõe que o letramento, é o cômputo do ato de ensinar ou de aprender a ler e escrever, o modo ou a posição que adquire um sujeito ou grupo social, por valer-se da aprendizagem da escrita. Portanto, para Soares, letramento não é alfabetização (treino entre relações de fonemas e grafemas, mas o usufruir do prazer de ler em diferentes lugares, por escolha própria, é a interação diária com a imprensa, o desfrutar da leitura para a aquisição de instruções variadas, é ler histórias que despertem a imaginação, viajando sem ao menos deslocar-se do lugar onde se está utilizando a escrita como meio de orientar-se no mundo, conhecendo suas próprias possibilidades que lhe permitam mapear o que poderá vir a ser.

            Ainda em conformidade aos estudos realizados, a palavra letramento surge pela primeira vez, como verbete de dicionário, em dois mil e um (Houaiss, 2001), significando a representação falada por meio de sinais; escrita; PED. (processo pedagógico) e conjunto de ações que resultam na capacidade de utilizar materiais escritos diversificados.

            Como vivemos em sociedade industrializada, tecnológica e letrada, faz-se necessário estar alfabetizado e ser letrado, saber usar o ler e escrever para compreender e atuar socialmente, enquanto cidadão.

            Kleiman, apud Rojo (1998), explica que crianças provenientes de lares letrados, onde o ato de ler constantemente e usufrui da audição de histórias/contos infantis (adultos leem) para elas, com frequência; participa com a família de eventos onde a leitura, se faz necessário, se desenvolve na escola mais facilmente em detrimento de crianças provenientes de família que não se utiliza da escrita e da leitura em seu cotidiano.

            De acordo com a explicação de Kleiman, exposta no parágrafo acima, é que se originam problemas de aprendizagem na fase de alfabetização, que por sua vez, podem ser resolvidos rapidamente, se os(as) professores(as), tendo tal conhecimento, formularem objetivos claros, em seus planos de aulas, os quais auxiliados por uma sequência didática de atividades adequadas, serão facilmente compreendidas pelos(as) alunos(as), a bem do seu aprendizado.

            Assim, é de suma importância compreender que os significados das palavras: letramento e alfabetização são distintos.

 

Referências Bibliográficas

HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Objetiva, 2001.

KATO, M. A. No mundo da Escrita: Uma perspectiva psicolinguística. São Paulo, Ática, 1990.

KLEIMAN, A. B. (org.) Os Significados do Letramento: Uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, Mercado das Letras, 1995.

ROJO, H. R. R. Alfabetização e Letramento. Campinas, Mercado das Letras, 1998.

SOARES, M. S. Letramento: Um tema em três gêneros. Belo Horizonte, Ceale, 1999.

ALFABETIZAÇÃO

 


Por Profª Drª Silvia de Toledo Silva

            De acordo com a história da educação, a escrita surge pela necessidade de comunicação entre o povo egípcio, primeiramente por meio dos hieróglifos, em seguida, como obra artesã, para perpetuar os costumes das famílias conservadoras, entretanto nessa época, não significava o ensino por escrito, já que nesse período, o ensino era mnemônico, ou seja, memorizados, principalmente para se reter na memória os preceitos religiosos.

            Por volta do século IV a. C., conforme explica Manacorda (1989), ao escrever a respeito da educação grega, menciona o termo, escola do alfabeto e situações de escrita, referente aos povos antigos.

            A partir desse período, a escrita começa a ter importante função social, aos cidadãos livres, ensinada pelo mestre do alfabeto, o qual não tinha a mesma autoridade do escriba egípcio, porém exercia uma importante função social. A escrita, portanto, era parte dos conteúdos que um jovem livre deveria saber.

            Se, nessa época, a escrita já surgia como função social, atualmente, na segunda década do século XXI, nem se discute tal importância! Nesse sentido, como explicar que alunos matriculados na Educação Básica (Ensinos: Infantil, Fundamental e Médio), após tantos anos na escola, ainda cheguem ao final, com defasagem no processo de alfabetização, uma vez que verbetes de dicionários, expõem que alfabetizar, é o ensino da leitura e escrita (Bueno, 1996); ensinar alguém ou aprender as primeiras letras, percurso de aprendizagem dos códigos alfabéticos e numéricos (Houaiss, 2001); ensinar a ler e escrever (Ferreira, 2011); significado de ensinar ou aprender a ler e escrever (aule-te.com.br, 2022).

            Estudiosos do ato de alfabetizar, atribuem-lhe sentidos mais amplos, como Freire (1994), que compreende a alfabetização, como ato político de criar, conhecer conseguir ler o mundo pelas palavras; Ferreiro (1994), menciona a alfabetização, como parte da vida, não se separando da escola, mas como um percurso, que na maioria das vezes, antecede a escola, não se findando ao término da escola primária (hoje, Ensino Fundamental I); Elias (2001), concebe a alfabetização, como construção ativa do objeto de conhecimento, ou seja, uma relação íntima com a leitura e a escrita numa relação pessoal, criativa e interdisciplinar; Silva (2005), entende que a alfabetização deve instrumentalizar o sujeito, a fim de lhe oportunizar conhecimento e interpretação do mundo, possibilitando-lhe ser cidadão.

            Diante de tais concepções, me permito traçar um paralelo entre os dizeres dos verbetes dos dicionários e concepções dos pesquisadores aqui expostos, refletindo: será que o descrito nos verbetes, como sendo a alfabetização ou alfabetizar, o ensino do ler e do escrever, sendo este ensino igual a codificação do escrever e a decodificação do escrito?

            Ao pensar a respeito dessa questão, me parece que por trás do significado ler e escrever, há um sentido bem mais amplo, pois do contrário, qual seria o significado da alfabetização? Para que se ensinaria a ler e escrever?

            Quando se medita acerca das concepções dos estudiosos da alfabetização, o significado remete à ampla compreensão do termo, traduzindo que a aprendizagem do ler e escrever, abre horizontes para o uso da leitura e da escrita, seja inicialmente com a codificação das letras e decodificação de suas junções, progredindo para a compreensão dos sentidos atribuídos a esses conjuntos de junções das letras.

            Nessa direção, é possível dizer que há quase trinta anos, as concepções dos citados autores, sobre alfabetização, condizem com os dizeres da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de 2019:

A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. (BRASIL/MEC., 2019, p. 57-58)

                De acordo com a citação descrita, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, há que haver uma harmonização com as aprendizagens adquiridas no Ensino Infantil, prevendo uma sucessiva organização desses aprendizados, aliados ao desenvolvimento dos educandos de novos modos de compreensão do mundo, novas perspectivas de leitura e elaboração de pensamentos, sobre os acontecimentos, testando-os, contestando-os e produzindo finalizações, enfáticas na produção de saberes de modo vivaz.

            Ou seja, ação política criativa de conhecer e ler o mundo pelas palavras (Freire,1994); estar alfabetizado, não é um estágio ao qual se chega, mas um caminho o qual muitas vezes, antecede à escola, não terminando ao final do Ensino Fundamental I (Ferreiro, 1994); elaboração em movimento do objeto de conhecimento (alfabetização), numa afinidade pessoal, criativa e interdisciplinar (Elias, 2001); a alfabetização deve possibilitar ao sujeito o conhecimento de mundo, favorecendo sua cidadania (Silva, 2005).

            Nesse contexto, a alfabetização compreende a leitura, a compreensão do texto lido, saber escrever textos diversificados, conforme a necessidade do contexto. Portanto, ao se alfabetizar, é preciso ter clareza sobre o significado de ler e escrever, se estabelecer objetivos específicos ao conteúdo a ser ensinado, bem como uma sequência didática de atividades, referentes aos objetivos estabelecidos.

 

Referências Bibliográficas

BRASIL, M. E. C. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, MEC/SEF, 2019.

BUENO, F. da S. Dicionário da Língua Portuguesa, São Paulo F.T.D., 1996.

ELIAS, M. D. C. De Emílio a Emília: A trajetória da Alfabetização. São Paulo Scipione, 2000.

FERREIRA, A. B. de H. Aurélio Junior: Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Curitiba, Editora Positivo, 2011.

FREIRE, P. A importância do Ato de Ler. São Paulo, Cortez, 1994.

SILVA, de T. S. Alfabetização: Uma experiência bem sucedida. São Paulo, Articulação Universidade/Escola, 2005.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

A trajetória Profissional da Prof.ª Dr.ª Silvia de Toledo Silva



Aos sete anos de idade, Silvia já sentiu a vontade de ser professora. Durante sua infância, brincava de escolinha, fazendo de conta que era professora. 

Assim, em 1974, formou-se Professora de 1ª à 4ª série, no Curso de Formação de Professores (antigo Magistério), no Colégio e Escola Normal Municipal de Poá, Estado de São Paulo.

Lecionou como Professora Substituta e Professora Admitida em Caráter Temporário, em escolas da Rede Pública Estadual de São Paulo, de fevereiro de 1975 à junho de 1984. Aprovada em Concurso Público para o Cargo de Professora Efetiva da Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo, em julho de 1984, assumiu exercício na EE Prof. Elias Zugaib, em Poá, SP, onde deu continuidade à Docência de 1ª à 4ª série, desenvolvendo também a Função de Assistente de Diretor de Escola e posteriormente a Função de Professor Coordenador Pedagógico, para as quais, afastava-se do Cargo de Professora. 

Dentro desse período, de fevereiro de 1982 à dezembro de 1984, graduou-se em Licenciatura Plena em Pedagogia, pela Faculdade de Ciências e Letras Geraldo Rezende, em Suzano, SP. Em 1985, realizou estudo de Especialização em Supervisão Escolar. 

No período de 1980 à 1994, realizou Cursos de Capacitação a Professores, oferecidos pela Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba, sendo convidada pela mesma Diretoria de Ensino, a ministrar alguns cursos a professores. Em 1985, atuou por curto período a Função de Vice Diretor de Escola na EE Eugênio Deliberato, em Itaquaquecetuba, escola esta que atendia alunos de 1º e 2º Graus. 

No período de 1995 à 1996, especializou-se em Psicopedagogia, pela Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes, SP. 

No início do ano de 1999, iniciou o Curso de Mestrado em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação, na Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes, SP, desenvolvendo Pesquisa Científica em Alfabetização e Letramento, intitulada: “Processo de Letramento: uma experiência de trabalho em sala de aula”, recebendo o Título de Mestre em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação em abril de 2002 (Curso reconhecido em 21/12/2004, pelo CNE). 

Em 2005, fundamentado em sua Pesquisa do Mestrado, editou o livro: “Alfabetização: uma experiência bem sucedida”, pela Editora: Articulação Universidade/Escola. 

Trabalhou na EE Prof. Elias Zugaib por 18 anos, quando foi convidada pelo Secretário Municipal de Educação do município de Poá, SP, para assumir o Cargo de Diretora de Escola, pelo Convênio entre Estado e Municípios para a Municipalização do Ensino Fundamental. 

Assim, no Cargo de Diretora de Escola Comissionada, desenvolveu as Funções de Diretora de Escola do Ensino Fundamental I e Educação Infantil Pré I, II e III, por 10,5 anos, de agosto de 2002 à fevereiro de 2013. 

Em julho de 2008, foi aprovada para o Curso de Doutorado, no Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação, área de concentração Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUCSP, realizando estudos e pesquisa científica no período de agosto de 2008, a junho de 2013, quando defendeu a Tese: Escola de Nove Anos: análise do processo de alfabetização no ciclo inicial (1º e 2ºs anos)”, a qual foi publicada em 2015, na Alemanha, pela editora: Novas Edições Acadêmicas, adquirindo assim, o título de Doutora. 

De fevereiro de 2012 a dezembro de 2014, foi Professora de Ensino Superior no Curso de Pedagogia da Faculdade de Arujá, SP, atuando também como Coordenadora do Curso de Pedagogia.

De novembro de 2014 à março de 2016, foi convidada pela Secretária Municipal da Educação do município de Poá, SP, para atuar em Cargo em Comissão de Técnico de Ensino, atuando primeiramente na Supervisão Escolar e posteriormente, como Diretora de Creche Infantil. 

De fevereiro de 2016 a março de 2017, atuou como Professora do Ensino Superior, nos Cursos de Pedagogia, Letras e Educação Física, na Faculdade Uniesp, em Suzano, SP. 

De março de 2017 à dezembro de 2019, atuou como Professora do Ensino Superior nos Cursos de Pedagogia e Enfermagem, tendo também exercido a função de Coordenadora do Curso de Pedagogia e Psicopedagoga, durante esse mesmo período, na Faculdade Piaget de Suzano, SP. 

Durante os períodos de estudo do Mestrado e Doutorado, bem como na atuação no Ensino Superior, participou de vários Congressos Nacionais e Internacionais, apresentando Trabalhos de Pesquisa na área de Educação, sendo o último, em Portugal, no Instituto Piaget de Viseu, no Congresso de Bem Estar em Saúde, com a Pesquisa: Pedagogia Freireana: importante elo entre educação e saúde. 

Hoje, aposentada, desenvolve seu Projeto de Escritora, tendo publicado 01 livro devocional e 13 livros de histórias infantis, como Escritora Independente, sendo também Empresária da MEI STS Educacional, pela qual comercializa seus livros e oferece serviços educacionais.

Livros Infantis STS Educacional


Blog STS Educacional

Responsável: Prof.ª Dr.ª Silvia de Toledo Silva

Objetivo do Blog: Divulgar conhecimentos educacionais, com o propósito de contribuir para com as pessoas interessadas nos assuntos que forem publicados, pois conhecimento não se guarda, se compartilha.